Nasci
em 6 de
fevereiro de 1945 no
interior da Jamaica, sou
filho de um militar branco, capitão do exército
inglês e de uma adolescente
negra vinda do norte do país. Após a morte do meu pai, mudamos de casa, para um
local onde eu era provocado pelos negros por ser mulato e ter baixa estatura (1,63 m).
Tive
uma juventude muito difícil, e isso implicou que tivesse uma baixa auto-estima
do ponto de vista da personalidade.
Deixei
a Jamaica no final de 1976 e fui
para a Inglaterra,
onde gravei dois álbuns e entretanto, em 1979 lancei a música Africa
Unite.
Fui cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o
mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o
género. Grande parte do meu trabalho lidava com os problemas dos pobres e
oprimidos.
Fui
chamado de "Charles
Wesley dos rastafáris"
pela maneira com que divulgava a religião através das minhas músicas.
Criei
a frase: Não viva para que a sua
presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida.
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Em
julho de 1977 apareceu-me
uma ferida num dedo do pé, que pensei ser devida a um jogo de futebol. A
ferida não cicatrizou, e foi então que o diagnóstico correto foi feito - na
verdade sofria de uma espécie de cancro de pele, chamado melanoma maligno.
Os
médicos aconselharam-me a amputar o dedo, mas recusei-me devido aos princípios
rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingénuos, fingindo
ter o poder de curar.
Também
estava preocupado com o impacto da operação na minha dança: a amputação
afetaria profundamente a minha carreira no momento em que me encontrava no auge
mas, na verdade, a minha preocupação era quanto à amputação de qualquer parte
de seu corpo, seja o dedo do pé ou as minhas rastas. Para os seguidores daquela
religião/filosofia, não se deve cortar, aparar ou amputar qualquer parte do
corpo). Passei por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas
mas sem sucesso.
Bob
Marley faleceu no dia 10 de maio de 1981.
Os
alunos do 6ºB
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