Agradecemos a generosidade do escritor, homem das leis mas principalmente da pessoa Pedro Guilherme-Moreira. Uma generosidade expressa nas palavras oferecidas, nos sentimentos expressos e nas reflexões despertadas.
Um encontro com o prazer de ler e o Ler para SER.
O poema "Plátano", lido pela Jéssica, serviu como abertura de uma sessão muito intimista que contou com a participação dos alunos dos 8º e 9º anos.
Plátano
que nem o teu desespero
nas tardes frias de
chuva
nem essas mãos a tremer
sobre as cartas que
escrevi
nem os plátanos
que te deixam no outono
nem a vigília do
inferno
nem a indolência do céu
nem a dor da madrugada
nem dúvidas
sobre o que nasce
certezas
sobre o que morre
nem memórias, por mais
doces,
nem absolutamente nada
meu amor te dê a dúvida
de que te pertenço e
fico
para lá do fim da noite
e que até no tempo
infindo
só os teus lábios me
abrandam
só os teus beijos me
calam
Breve biografia: Pedro
Guilherme-Moreira é advogado e escritor português.
Foi dos primeiros advogados a ganhar o Prémio João Lopes Cardoso aos 30 anos com o artigo “As novas tecnologias ao serviço do advogado” que foi publicado na Revista da Ordem dos Advogados e que distingue os trabalhos apresentados pelos Advogados Estagiários no final do estágio, sendo publicados em livro em 2002, pela editora Almedina
Foi dos primeiros advogados a ganhar o Prémio João Lopes Cardoso aos 30 anos com o artigo “As novas tecnologias ao serviço do advogado” que foi publicado na Revista da Ordem dos Advogados e que distingue os trabalhos apresentados pelos Advogados Estagiários no final do estágio, sendo publicados em livro em 2002, pela editora Almedina
Como escritor, estreou-se em 2011 publica o seu primeiro livro: o romance A Manhã do Mundo, com chancela da Publicações Dom Quixote.
No início de 2013, com um
poema denominado “Plátano”, Pedro Guilherme-Moreira foi o vencedor do
"Concurso de Textos de Amor 2012" do Museu da Imprensa.
Publicou, em Fevereiro de
2014, o seu segundo romance Livro Sem Ninguém,
pela Publicações Dom Quixote. Esta
obra foi finalista do Prémio LeYa em 2012.
Tem um blogue,http://ignorancia.blogspot.pt/, desde 2003
onde que publica textos inéditos (de vários géneros literários onde predomina a
poesia) e em que a apresentação começa com “A minha mascote é um blogue,
divirtam-se"
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